terça-feira, 1 de novembro de 2011

Projeto Família na Escola

      

“Seria possível uma mudança de consciência e comprometimento por parte dos sujeitos envolvidos no processo ensino aprendizagem na Escola Berta Veloso Passos?”
(Professora Afalúcia Alves)






PROJETO FAMILIA NA ESCOLA



INTRODUÇÃO

A escola centrada no pleno desenvolvimento do educando precisa estar buscando maneiras de fazer deste processo educativo algo prazeroso, desafiador.
Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é refletir sobre como esse processo tem acontecido e quais os resultados alcançados até aqui, e ainda, o que é possível ser feito para obter melhores resultados, referindo-se aos atores deste palco: professores, gestores, alunos e comunidade (família), procurando, assim, resgatar a função social da escola. Onde o aluno encontre motivos para estar ali e participar de maneira ativa, dinâmica, construindo seu aprendizado, pois, uma sociedade só é de fato democrática quando os cidadãos que dela fazem parte são em primeiro lugar vistos e aceitos como pessoas integrantes nesse processo.
Aproximar os pais do trabalho pedagógico é um dever dos gestores. E, nesses últimos dias, a escola vem buscando alternativas para a solução dos problemas e tentando entender as procedências.
       Partindo desse pressuposto a escola desenvolverá diariamente o Projeto que tem traz como temática Resgatar a Ética e a Cidadania, com o intuito de desenvolver o espírito de solidariedade, objetivando a redução da violência, da indisciplina, da intolerância e a valorização da vivência em grupo e do meio ambiente. Realizando reuniões com as famílias (Roda de Conversa) com a participação de entidades que colaboram para a efetivação das políticas públicas que garantem os direitos dos cidadãos: Conselho Tutelar Patrulha Escolar, Funcionários da Saúde, Religiosos, Professores, coordenadores, pais e pessoas da comunidade. O projeto objetiva integrar Pais, Alunos e Comunidade, com o intuito de construir regras de convivência baseadas nos princípios da ética, convivência, democrática, inclusão social e respeito aos direitos humanos e as diferença.





APRESENTAÇÃO
Quem sou eu?

A Escola Berta Veloso Passos localizada na fazenda bananeira, zona rural do Município de Caldas de Cipó-BA, que por sua vez encontra-se no semiárido baiano, aproximadamente a 240 km de Salvador e localizada na microrregião homogenia de Caldas de Cipó, mesorregião do nordeste baiano. Seu território que se estende pela bacia do Rio Itapicuru está totalmente incluído no “polígono das secas” tendo como limites os municípios de: Nova Soure, Ribeira do Amparo e Tucano. Atende os turnos matutino e vespertino um público alvo de educação infantil e ensino fundamental I, com faixa etária de 03 aos 16 anos.  Visto que, o prédio tem uma estrutura com três salas de aulas, dois banheiros, uma cantina e uma pequena área para lazer.

Procuramos realizar nosso trabalho com inovação e muita criatividade.
Visite-nos e comprove.





Está na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):
As escolas têm a obrigação de se articular com as famílias e, os pais têm direito a ter ciência do processo pedagógico, bem como de participar da definição das propostas educacionais. Porém nem sempre esse princípio é considerado quando se forma o vínculo entre diretores, professores e coordenadores pedagógicos e a família dos alunos.
Os encontros de pais e mestres devem mostrar as intenções educativas da escola e a evolução da aprendizagem.
A família e a escola devem apresentar objetivos comuns e integrados, capazes de desenvolverem a aliança educacional. Pautada por esse princípio, é que a escola Berta Veloso, com a parceria da Secretaria de Educação, estará realizando no dia 01 de setembro de 2011, o Primeiro Seminário da Família com o tema: Resgatando a Ética e a Cidadania na Construção do Desenvolvimento Humano, com o objetivo de estreitar a relação família/escola, bem como ampliar as possibilidades no processo de formação da cidadania.
E, para que possamos superar esse distanciamento entre família e escola estamos convidando a todos: mães, pais, avós, primos, tios, irmãos ou quaisquer responsáveis para ficar mais próximo da vida escolar das crianças e dos adolescentes. E, para cumprirmos essa meta precisamos ter no nosso dia-a-dia um momento de ir à escola. Porém, se faz necessário parabenizar a todos que participam da escola, principalmente aos pais que já acompanham o crescimento de seus filhos.
Portanto, sabemos que a escola foi criada para servir à sociedade. Por isso, ela tem a obrigação de prestar contas do seu trabalho, explicar o que faz e como conduz a aprendizagem das crianças e criar mecanismos para que a família acompanhe a vida escolar dos filhos. "Os educadores precisam deixar de lado o medo de perder a autoridade e aprender a trabalhar de forma colaborativa", afirma Heloisa Szymanski, do Departamento de Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Mas o que significa uma parceria saudável entre essas duas instituições? Os pais devem ajudar no ensino dos conteúdos e os professores no dos bons modos? Claro que não. A colaboração que se espera é de outra ordem. "O papel do pai e da mãe é estimular o comportamento de estudante nos filhos, mostrando interesse pelo que eles aprendem e incentivando a pesquisa e a leitura", diz Antônio Carlos Gomes da Costa, pedagogo mineiro e um dos redatores do ECA . Para isso, é preciso orientar os pais e subsidiá-los com informações sobre o processo de ensino e de aprendizagem, colocá-los a par dos objetivos da escola e dos projetos desenvolvidos e criar momentos em que essa colaboração possa se efetivar.
Quando o assunto é aprendizagem, o papel de cada um está bem claro - da escola, ensinar, e dos pais, acompanhar e fazer sugestões. Porém, se o tema é comportamento, as ações exigem cumplicidade redobrada. Ao perceber que existem problemas pessoais que se refletem em atitudes que atrapalham o desempenho em sala de aula, os pais devem ser chamados e ouvidos, e as soluções, construídas em conjunto, sem julgamento ou atribuição de culpa.  Um bom começo é ter um diálogo baseado no respeito e na crença de que é possível resolver a questão.
Visando ajudar você a dar os passos necessários para cumprir o dever legal e social de ter um relacionamento de qualidade com as famílias, NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR elaborou uma lista com 12 ações, que vão desde o acolhimento no começo do ano letivo até as atividades de integração social.

1. Apresentar a escola e funcionários para a família
2. Entrevistar os pais e os alunos
3. Expor o currículo e os projetos
4. Fazer uma reunião de pais focada no ensino
5. Marcar encontros em horários convenientes aos pais
6. Expor a produção dos alunos
7. Informar a comunidade sobre o desempenho da escola
8. Abrir uma Associação de Pais e Mestres
9. Incentivar a participação no conselho escolar
10. Emprestar o espaço para eventos da comunidade
11. Criar uma escola de pais com palestras e debates
12. Visitar as famílias em casa

Objetivo geral

Possibilitar a integração entre os grupos que formam a comunidade escolar, que resulte em diálogos, reflexões interiores, criticas, questionamentos e partilhas sobre os significados em torno dos valores que promova e fortaleça as relações de respeito com si próprio, com o próximo com o meio ambiente envolvendo escola, aluno, professor e comunidade.

Objetivos específicos:

·         Aproximar a família, escola e comunidade responsáveis pela educação e discutir         o papel de cada um na formação dos alunos, bem como conhecer as Leis que garantem o acesso a escola;
·         Diminuir a indisciplina na escola e na família;
·         Divulgar a existência de um Deus vive e a sua importância para os seres humanos;
·         Promover ações que resgate a ética e a cidadania;
·         Resgatar ações que valorize o aluno para perceber a sua importância e a sua contribuição no contexto social;
·         Conservar o meio ambiente escolar;
·         Valorizar o meio ambiente envolvendo os alunos em ações de reciclagem de objetos;
·         Abordar temas relacionados à igualdade, fraternidade, e a solidariedade;  
·         Despertar para a solidariedade e o amor ao próximo;
·         Envolver a família e a comunidade nas ações da escola;
·         Reconhecer e respeitar as diferenças culturais;
·         Reconhecer que a paz é uma conquista diária por meio de pensamentos e ações;
·         Trocar experiências e partilhar os conhecimentos adquiridos;
·         Fortalecer as relações de respeito entre os grupos: escola, família e comunidade.

Metodologia

O projeto “Resgatando a Ética e a Cidadania”, será desenvolvido a partir de 01 de setembro de 2011 a dezembro de 2012, envolvendo alunos, professores, pais, funcionários e comunidade local.
O projeto iniciará os seus trabalhos com palestrantes da área de educação e segurança.
No transcorrer do ano letivo, sempre as segundas feiras realizar-se-á um momento devocional com duração de 15 minutos com a participação de alunos e professores. Neste momento os alunos orientados pelas professoras fazem apresentações artísticas e leitura de textos de autoestima etc. Realização de oficinas com a participação da comunidade;
       Serão ainda realizadas reuniões semestrais com as famílias (Roda de Conversa) com a participação de entidades que colaboram para a efetivação das políticas públicas educacionais.
Vale ressaltar, que o projeto encontra-se em processo de desenvolvimento e está exposto a mudanças e sugestões.




Visualizem algumas fotos que representam momentos especiais promovidos pela escola. 



  


































REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


·         Brasil. Constituição (1998). Constituição da Republica Federativa do Brasil. 05/10/1988. Antônio de Paulo. Rio de Janeiro: DPSA, 2002. Estatuto da criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de junho de 1990. Nacional e Direitos Humanos, 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 93.94/96 (Darci Ribeiro). MEC/SEF, 1997. Educação Fundamental; Parâmetros Curriculares Nacionais. V.05. Brasília, 2001. Monteiro,Angélica,Direitos Humanos, um compromisso de todos nós.Instituto Teotônio Vilela, 1997.




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